segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Minha última postagem fez 4 anos e meio e foi excluída devido ao fato de não me trazer boas recordações. (Favor respeitar! Obrigada, de nada!) Não que neste intervalo me tenha faltado a tal inspiração. Me faltou foi jeito pra lidar com ela. Coisas explodiram em mim. Nasceram em mim e demorei pra crer e crescer. Como consequência de não entender a si mesmo,certas vezes, também não entendemos a magnitude das palavras e o efeito que elas podem causar. Daí calamos. Silenciamos voz e alma. E mente e músculos, esses por vezes involuntários. Pois, eis que estou de volta. Em alto e bom tom. em CAPSLOCK por muitas vezes. Postarei algumas poucas coisas que escrevi em outros canais de divulgação. Alguns amores, dores, amargos, azedumes e doces... Deliciem-se. Refestelem a alma, mente e olhos! Isso me enche o coração! Raíssa Rabello

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Perfeita e modesta. (Risos)



É bem assim que acontece: eu fico quietinha no meu canto e eles chegam achando que o Patinho Feio está se sentindo deslocado, acuado e carente, muitooo carente.

Aí o Patinho mostra que não é bem assim, mostra de cara seu lado Cisne negro, tem um papo bem profundo e eles se extasiam. E não sendo mais pato, nem cisne, nem nada tornei-me a Cinderela da realidade de cada um deles.

O conto de fadas em poucos atos, sem muito do glamour dos clássicos mas, muito intenso e verdadeiro.

Volátil por conseqüência.

Daí o sonho tornou-se realidade e perdeu a graça. Estava perfeito por demais pra ser real. E eles se acordaram ... e se foram... tolinhos... Achando que algum dia alguém lhes contaria a mesma história e desta vez com um final feliz e a clássica frase: ”E foram felizes para sempre...”

Não costumo ser protagonista em mais de um espetáculo romântico. Para mim é a estréia, a história e o fim.

Enfim... deram-se conta de quem perderam, lamentam-se e declaram-se.

E eu???

Fecho as cortinas!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Apostando tudo!



Engraçado o jeito como tenho visto e sentido ultimamente.
Parece tudo meio nefasto e colorido.

Sentir o encaixe perfeito e querer não fazer parte dele por poder desmontar.

Enquanto do outro lado me dizem que minha luz não clareia nosso universo de quatro paredes e três horas de duração.

E enquanto isso outros telefonemas querem resgatar algo que uma dor inigualável já fez virar pó.

E ainda neste breve intervalo mensagens chegam como um consolo quando me provam que realmente sou especial, pois é bem verdade que andava meio desacreditada de ser merecedora de tais elogios.

E tantos outros flertes acontecem neste momento, e é tudo tão complicado e eu não quero ter de decidir...

Porque havia decidido racionalmente estar só.

E meus impulsos querem estar a sós com você.

Mas, de tudo isso...

Nada...

É isso que resta, é isso que tudo é.

Descrente sou eu dessas coisas de amor, mas como diz a canção: “ You are the only exception’’ e por não me custar tentar é que vou guardar algumas poucas lágrimas para alguma eventualidade...

Azar no jogo, sorte no amor???

Blahhh...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quadrilha sem par...



Em tempos de fogueiras e quentões eis que surge minha gélida figura, ainda com resquícios e memórias saudosas de tempos mais felizes e festeiros.
Fico assim, meio murcha por não ter mais as quadrilhas juninas na minha rua, por não haver mais aquele hábito de andar de "déu em déu" (como diz minha vó Carminha) fartando-se na casa "de-um-e-de-outro", provando cada sabor de licor até embebedar-se e sair dançando uns com os outros, homens com homens, mulheres com mulheres ou como bem quisessem... Bons tempos onde não havia malícia com a mulher alheia na hora da dança, onde podíamos deixar as portas abertas sem medo de no meio da festança um estranho levar tudo que há na tua casa, onde todo mundo queria contribuir com um "bocadinho" de fubá que pudesse, ou caso não tivesse ajudava a mexer a canjica, a assar o milho na fogueiro do vizinho que tivesse acendido antes de todos, pois ali já estariam as brasas e todos o moleques reunidos para acenderem seus traques, cobrinhas, chuvinhas e afins...

Ahhh... eu adorava ver os vulcões! Meus prefridos até os dias de hoje!


A saudade bateu forte. Principalmente porque a minha pequena só vai saber o que é isso nas minhas histórias que um dia hão de ser chatas para ela ouvir...

E pasmem: EU MORO NO INTERIOR E TENHO UMA FAZENDA! (talvez esse ano façamos uma festa junina de resgate)

terça-feira, 24 de maio de 2011

$$$




Hoje baixou o espírito de cobradora em mim.
Vontade de cobrar desde as ligações até a minha cara de tacho diante do fim.
De cobrar o respeito, a individualidade, a liberdade...
De cobrar o direito de ser quem eu sou.
O direito de ser mutante, de lua mesmooo...
De ter TPM, de mandar neguinho se fuder, sabe?
Ainnn ando de saco cheio de fofoquinhas, de opiniões não solicitadas de gente que acha que sabe tudo e no fim das contas não viveu nada! Divagou em teorias a vida inteira e fez disso a vida (de bosta diga-se de passagem!).
Deu vontade de cobrar minha aliança de volta, o vestido que emprestei pra aquela vadia, o meu perfume que usaram todo, as garrafas de vodka que beberam, as fotos que ficaram na câmera ou no PC de outras pessoas...
Deu vontade de cobrar de volta o que sentia e o que eu tinha.
Deu vontade de cobrar que esses seres também me cobrem o que querem ...
Mas que porra todos querem???
Juro que minha bola de crsital deu tilt.
Deu vontade de fazer ele pagar a conta, dela me deixar em paz...
Deu vontade de cobrar que você mostre o que sente seu porraaaa.
A fatura chegou na minha porta e não tenho idéia de como pagar. Alguma sugestão???

sábado, 21 de maio de 2011

Ménage á trois???






"Estar em conflitos, como dividido entre as trevas

entre o mar iluminado pelo sol, contrario ao meu desejo."



por: Raíssa Rabello às 23h47

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Paisagem em cores frias...




Parece ter sido tudo feito da maneira mais difícil desde o começo.
A verdade talvez seja a personagem mais fora de foco deste vídeo.
Tudo inicia-se com a cena de teus lábios secos, teu corpo apoiando-se com o abdômen sobre o parapeito da janela gradeada e pintada de cinza, contrastando com as paredes sem cor dos prédios ao fundo e o verde vivo que da no teu pequeno jardim durante a primavera.
São apenas oito andares de cetim sem muita ventilação e com o pé direito alto, antes mesmo de deixares de existir, antes mesmo de chorares por entre degraus mal acabados, antes de tudo.
Quero parar de cortar meus dedos durante alguns minutos e sair pela rua pintado de verde alfavaca. lalalala la la la... andando por ali por aculá!