
É bem assim que acontece: eu fico quietinha no meu canto e eles chegam achando que o Patinho Feio está se sentindo deslocado, acuado e carente, muitooo carente.
Aí o Patinho mostra que não é bem assim, mostra de cara seu lado Cisne negro, tem um papo bem profundo e eles se extasiam. E não sendo mais pato, nem cisne, nem nada tornei-me a Cinderela da realidade de cada um deles.
O conto de fadas em poucos atos, sem muito do glamour dos clássicos mas, muito intenso e verdadeiro.
Volátil por conseqüência.
Daí o sonho tornou-se realidade e perdeu a graça. Estava perfeito por demais pra ser real. E eles se acordaram ... e se foram... tolinhos... Achando que algum dia alguém lhes contaria a mesma história e desta vez com um final feliz e a clássica frase: ”E foram felizes para sempre...”
Não costumo ser protagonista em mais de um espetáculo romântico. Para mim é a estréia, a história e o fim.
Enfim... deram-se conta de quem perderam, lamentam-se e declaram-se.
E eu???
Fecho as cortinas!
